Visitar o Museu da Imagem e do Som Campinas (MIS), no interior de São Paulo, é como fazer uma viagem no tempo, percorrendo a história da cidade e do audiovisual brasileiro. Além do acervo riquíssimo, que inclui relíquias do século XIX, a sede do Museu é um prédio histórico, Monumento Nacional desde 1967.
Foi construído em 1878 para residência da família de Joaquim Ferreira Penteado, o Barão de Itatiba. O sobrado ficou conhecido como “Palácio dos Azulejos” devido à sua fachada superior ser recoberta por azulejos portugueses, uma das marcas do estilo neoclássico.

Antes de se tornar sede definitiva do Museu, em 2004, o prédio abrigou a Prefeitura (1908-1968), o Fórum e o Departamento de Água e Esgoto. Localizado na esquina das ruas Regente Feijó e Ferreira Penteado, no centro comercial da cidade, apesar de não ser muito grande e dar sinais de deterioração, o Palácio dos Azulejos ainda chama atenção, em meio a construções modernas.
Além dos azulejos em azul e branco, observamos portas e janelas grandes e ornamentadas, sacadas com grades de ferro trabalhadas e esculturas nos cantos do telhado, entre outros detalhes que contribuíram para que a construção fosse muito diferenciada à época.
Por dentro do Palácio dos Azulejos
Sala dos Prefeitos no Palácio dos Azulejos. Acervo IPHAN “Sala dos Prefeitos” no MIS Campinas (2018)
Em seu interior, logo que entramos, destacam-se o piso decorado, as escadas de madeira nas laterais e a sala à direita, conhecida como “Sala dos Prefeitos” por ter sido o gabinete dos prefeitos de Campinas durante meio século. Esta sala do Museu da Imagem e do Som Campinas começou a ser recuperada na restauração de 2004, que também incluiu reparos na cobertura, fachada e azulejos.
Painéis no saguão contam resumidamente a história do Palácio ao longo dos anos e um busto homenageia o prefeito Antônio da Costa Santos, o Toninho, assassinado em 2001, primeiro ano de seu mandato. Arquiteto dedicado à preservação do patrimônio arquitetônico da cidade, ele planejava restaurar o Palácio como forma de incentivar a recuperação de outros imóveis antigos do Centro.
Intelectuais lutaram contra demolição do Palácio dos Azulejos

Ao subir a escada do lado esquerdo, observamos uma clarabóia, para a entrada de luz natural, e recortes de pinturas antigas nas paredes, descobertas propositalmente para mostrar alterações, que contribuíram para descaracterizar o prédio histórico durante décadas.
Nos anos 50, antes de ser tombado como Patrimônio Nacional pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), e mesmo depois, o Palácio dos Azulejos foi objeto de disputa entre especuladores imobiliários, que queriam sua demolição, e intelectuais que lutavam por sua preservação.

“Era necessário que as picaretas do progresso “fizessem alto” diante do Palácio dos Azulejos, pois o local poderia abrigar o Museu Histórico da Cidade de Campinas, muito almejado pelo grupo de intelectuais composto por Celso Maria de Mello Pupo, Guilherme de Almeida, Luso Ventura, Afonso Escragnolle de Taunay e Pelágio A. Lobo, entre outros.”, relata Maria Joana Tonon, Mestra em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em artigo na Revista Saráo- Memória e Vida Cultural de Campinas (edição nº 8, de Maio de 2004).
Tombamento afastou perigo

Também conta a pesquisadora, que o perigo só foi afastado com o tombamento do Palácio dos Azulejos nos níveis estadual e municipal, pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), em 1981, e pelo CONDEPACC (Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas), em 1988.
Em seu artigo, publicado meses antes da conclusão da primeira fase do projeto de restauro, ela menciona o fim do “fantasma da demolição”, mas alerta para o “fantasma da falta de cuidados especiais”. Passados 14 anos, as demais etapas de restauro ainda não foram retomadas.
Acervo do Museu da Imagem e do Som de Campinas faz jus a filhos ilustres

O acervo do MIS é composto por fotografias, músicas, filmes e equipamentos de captação e reprodução audiovisual. O maior destaque no museu da cidade onde viveu Hercule Florence (1804-1879), um dos responsáveis pela invenção da fotografia, não poderia ser outro.
O acervo fotográfico do MIS Campinas tem 75 coleções, que reúnem o total de 35 mil imagens registradas entre 1870 e 2003. Sem dúvida, a história de Campinas e algumas cidades da região, da cultura cafeeira escravocrata a polo de alta tecnologia, pode ser contada somente com fotos deste acervo.

O acervo musical do Museu da Imagem e do Som Campinas, terra do maestro Carlos Gomes, também é significativo: 25 mil vinis, entre os quais discos de 78 rotações, compactos e discos gigantes; 1.100 CDs e 900 gravações em fitas de rolo. Obras dos mais variados estilos e épocas.
O maestro e outros músicos famosos que nasceram ou viveram em Campinas, como Celly Campello, Sandy & Júnior, Paulinho Nogueira e Paulo Freire, são homenageados em um painel fotográfico gigante.
Algumas relíquias guardadas no MIS Campinas

Na mesma sala, uma mesa de centro é ocupada por um Gramofone Type II, fabricado entre 1905 e 1920. Ao todo, aproximadamente 400 peças compõem o acervo tecnológico, que demonstram a evolução de câmeras de foto e vídeo, materiais fotográficos, projetores, gramofones, aparelhos de TV e rádio. Um dos destaques é um projetor de 35 milímetros, fabricado na Inglaterra na década de 1920: um objeto enorme que deve pesar toneladas! Rs.
Tem também uma filmadora de madeira do século XIX, vinda da França, que, se fosse encontrada em outro lugar poucos imaginariam o que seria, já que à primeira vista parece apenas duas caixas empilhadas. O acervo de filmes do MIS, com obras de ficção e documentários, é uma importantíssima ferramenta de preservação da memória do cinema campineiro, desde a década de 1920.
Além dos rolos de filmes, cartazes e panfletos anunciando clássicos do cinema ilustram a Sala. O que mais me chamou atenção ali foi uma filmadora 35 mm da marca francesa Carpentier, do século XIX, usada na filmagem do filme “João da Matta”, de Amilar Alves, rodado em Campinas e estreado em 1923. O filme, que conta a história de um pequeno proprietário de terra espoliado por um coronel latifundiário, é considerado o primeiro longa metragem brasileiro.
Como e quando surgiu o Museu da Imagem e do Som de Campinas?

O MIS surgiu em dezembro de 1975, como museu público municipal, a partir da mobilização de um grupo de fotógrafos, cineastas e cineclubistas da região de Campinas, entre os quais destacaram-se Henrique de Oliveira Júnior e Dayz Peixoto Fonseca. Eles reivindicavam um local para reunir e preservar a memória audiovisual da cidade e região, já que até então os materiais eram guardados em vários locais e de forma inadequada.
No Palácio dos Azulejos a partir de 2004, foi possível organizar melhor e ampliar o acervo do Museu, além de oferecer mais atividades à população, que incluem visitas guiadas para grupos, exposições temporárias, pesquisa histórica, oficinas e exibição de filmes às sextas e sábados (confira horários mais abaixo). A programação de filmes do Circuito MIS é definida com a participação do público, e apresenta diferentes linguagens cinematográficas. Tudo gratuito!
O objetivo do MIS é tornar-se referência nacional em sua tarefa de promover a apropriação do patrimônio audiovisual pelos cidadãos e cidadãs. Só que isso também depende muito da gente, moradores da cidade e visitantes em geral.
Visitação e preservação

Atualmente, o Museu recebe entre 18 mil e 20 mil visitantes por ano; em 2016 foram 23 mil; em 2014 foram 9 mil. Acredito que os investimentos necessários para a preservação e valorização deste e de todos os museus brasileiros depende, prioritariamente, da importância que damos à estes espaços tão preciosos, que guardam nada menos que a nossa história.
- Em Campinas, você também poderá gostar de fazer um passeio com a Maria Fumaça!
Este post integra uma Blogagem Coletiva (BC), realizada por um grupo de blogueiras e blogueiros de viagem, com o objetivo de incentivar a visitação e contribuir com a valorização e preservação dos museus brasileiros. Para que não mais se repita o que aconteceu com o nosso Museu Nacional do Rio de Janeiro, que, entre tantos outros do país, em situação de abandono, foi praticamente destruído por um incêndio (links para outros posts da BC no final). Então, que tal visitar o MIS e outros museus de Campinas? Confira a lista completa a seguir:
Quando ir e como chegar ao MIS- Museu da Imagem e do Som de Campinas:
ONDE: Palácio dos Azulejos, à Rua Regente Feijó, nº 859, Centro, Campinas-SP.
QUANDO: O acesso ao acervo é de terça a sexta-feira, das 10h às 12h e das 14h às 17h; e aos sábados, das 10h às 12h e das 14h às 16h. Exibição de filmes às sextas-feiras, às 19h; e aos sábados, às 16h30 e 19h30.
OBS.: Se a porta estiver fechada, aperte a campainha e aguarde até que alguém abra. Para receber a programação dos filmes, envie mensagem para mis@campinas.sp.gov.br solicitando a inclusão do seu e-mail no mailing do Museu.
QUANTO CUSTA: Acesso gratuito à visitação do acervo, exposições e todas as outras atividades.
MAIS INFORMAÇÕES: mis@campinas.sp.gov.br e (19) 3733.8800.
Outros museus públicos para visitar em Campinas:
Museu de Arte Contemporânea de Campinas “José Pancetti” (MACC)
ONDE: Avenida Benjamin Constant, 1633 (térreo), Centro, Campinas- SP.
QUANDO: Às terças, quartas, sextas-feiras e sábados, das 10h às 18h. Às quintas-feiras, das 10h às 21h. Aos domingos e feriados, das 9h às 12h.
QUANTO CUSTA: entrada gratuita.
MAIS INFORMAÇÕES: (19) 2116-0341/ 0346; 3236-4716 cultura.macc@campinas.sp.gov.br
Museu Dinâmico de Ciências
ONDE: O Museu fica dentro do Parque Portugal, mais conhecido como Lagoa do Taquaral (entrada pelo portão 7). Avenida Doutor Heitor Penteado, s/nº, Bairro Taquaral, Campinas, SP.
QUANDO: De segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30; sábados e domingos, das 14h às 17h.
QUANTO CUSTA: R$10,00 e R$5,00 (meia entrada).
MAIS INFORMAÇÕES: (19) 3243-5664 (Museu) e (19) 3252-2598 (Planetário) cultura.planetario@campinas.sp.gov.br
Museu do Café
ONDE: Lago do Café, à Avenida Doutor Heitor Penteado, 2145, Bairro Taquaral, Campinas- SP.
QUANDO: De terça a sexta-feira, das 10h às 16h. Para visitação de grupos nos feriados e finais de semana, somente com agendamento.
QUANTO CUSTA: entrada gratuita.
MAIS INFORMAÇÕES: (19) 3296-1104 museudocafe@campinas.sp.gov.br
Museu da Cidade – Casa de Vidro
ONDE: Lago do Café, à Avenida Doutor Heitor Penteado, 2145, Bairro Taquaral, Campinas- SP.
QUANDO: De terça a sexta-feira, das 10h às 16h; aos sábados, das 9h às 13h.
QUANTO CUSTA: entrada gratuita.
MAIS INFORMAÇÕES: museudacidade@campinas.sp.gov.br
Museu da Cidade – Fundição Lidgerwood
ONDE: Avenida Andrade Neves, 33, Centro, Campinas- SP.
QUANDO: De segunda a sexta-feira, das 18h às 21h. Sábados e domingos, das 13h às 18h.
QUANTO CUSTA: entrada gratuita.
MAIS INFORMAÇÕES: museudacidade@campinas.sp.gov.br
Museu da Cidade – Centro de Cultura Caipira
ONDE: Rua José Inácio,14, Distrito de Joaquim Egídio, Campinas-SP
QUANDO: Aos sábados e domingos, das 12h às 17h. Visitação de grupos durante a semana mediante agendamento.
QUANTO CUSTA: entrada gratuita.
MAIS INFORMAÇÕES: museudacidade@campinas.sp.gov.br
Observatório Jean Nicolini
ONDE: Monte Urânia, Serra das Cabras, Distrito de Joaquim Egídio, Campinas-SP.
QUANDO: De terça a sexta-feira, das 15h às 21h. Domingos, às 17h às 21h.
QUANTO CUSTA: R$10,00 e R$5,00 (meia entrada).
MAIS INFORMAÇÕES: (19) 3298-6566 observatorio.municipal@campinas.sp.gov.br
Museu de História Natural – Aquário – Casa dos Animais Interessantes
ONDE: Rua Coronel Quirino, 02, Bosque, Campinas-SP.
QUANDO: De quarta-feira a domingo, das 9h às 12h e das 13h às 17h.
QUANTO CUSTA: R$5,00 e R$2,50 (meia entrada).
MAIS INFORMAÇÕES: (19) 3251-9849/ 3295-5850 museuaquario@campinas.sp.gov.br
- Com informações disponíveis no Museu; fornecidas pela Chefia do MIS Campinas e pela Coordenadoria de Museus da Secretaria Municipal de Cultura de Campinas; da “Revista Saráo- Memória e Vida Cultural de Campinas”, edição nº 8, de Maio de 2004 (link no texto); e do Diário Oficial do Município de 10/09/04, pág.03.
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Confira os outros posts da Blogagem Coletiva sobre Museus Nacionais:
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- Vamos Por Aí – Museu do Catetinho em Brasília
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- Vem que te Conto! – Museu Histórico de Campos dos Goytacazes
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- Itinerário de Viagem – MAC USP – Museu de Arte Contemporânea de SP
Adoro esses prédios históricos e o museu me pareceu super interessante. Gostei muito das suas informações!! Como você bem observo o sucesso de um museu começa pela gente, por visitarmos e prestigiarmos. Parabéns pelo post!
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Fico contente que tenha gostado, Lulu! Isso mesmo.. vamos prestigiar nossos museus, nossa história! Bjs
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Que interessante! Nunca tinha ouvido falar nem do prédio nem do museu, agora preciso conhecer!
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Que ótimo! Esse é o objetivo, que as pessoas se interessem e visitem os nossos museus. Um abraço!
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Muito lindo o prédio que abriga o museu. Espero que eles atinjam seu objetivo de ser referência nacional em promover e preservar o nosso patrimônio audiovisual.
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Oi Zudi! Com certeza! Conteúdo e tradição não faltam. Por isso, a importância da gente prestigiar. Um abraço!
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Que lugar incrível!! Nunca tinha ouvido falar desse museu, mas já inclui na lista de lugares que preciso visitar!
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Ah, vale uma visita mesmo.. vai gostar muito! Se for, depois me conte. Bjs
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Amei o post! Realmente é um museu bem diferente. Só o casarão em si só já é um museu vivo.
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Exatamente, Tharsila! É o que penso também e por isso o escolhi para esse post. Abraço!
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Que legal! Não sabia desse Museu! Tá na lista agora! haha
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Ah, que legal! Vai gostar. Abraço!
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Que museu interessante, preciso muito ir à Campinas para conhecer o melhor da cultura na cidade. Dica anotada, ficou linda nas fotos, Michele, parabéns.
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Oi Gisele! Muito obrigado! Sim, quando vir avise, faço um roteiro especial para você! Bjs
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Adorei saber que quando eu voltar a Campinas vou ter algo a mais pra fazer por lá! 😉 bjs
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Que bom, Estela! Fico contente em ajudar nisso. Tem outras coisas legais de fazer em Campinas também, como o passeio de Maria Fumaça (link no post). Bjs!
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Lindo relato, museu impressionante com acervo e arquitetura linda, quero conhecê-lo em breve.
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Obrigado, Paloma! Vá mesmo e me avise, que te acompanho em um tour por Campinas.. Bjs
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Muito lindo o prédio do museu.
Uma pena q, apesar do tombamento, ele não foi restaurado. Adoraria ver fotos daquelas paredes brancas com suas pinturas originais 🙂
Parabéns pelo post!
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Verdade, Aline.. deve ter muito mais história naquelas paredes! Obrigado, abraço!
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Visitar museus é tudo de bom, né?! Adoro! E acabei de anotar sua dica, já quero conhecer o Museu de Imagem e Som.
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Sim, aprendemos sempre! Que legal que gostou! Um abraço, Ana.
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Parabéns ao Embarque 40mais.com ! Excelente post sobre um lugar que merece toda atenção em Campinas por seu valor histórico. A iniciativa dos blogueiros também é um passo em direção ao socorro do patrimônio histórico desse país, que muitos governos municipais, estaduais e federais não protegem. Basta caminhar por nossas cidades para ver o estado em que estão esses espaços, muitos deteriorados e que sequer a população tem conhecimento do que seja. Lembro que por volta de 2011, participando de um workshop no MIS Campinas sobre produção de vídeos, o grupo resolver entrevistar as pessoas que passavam pelo prédio e perguntar a elas se sabiam onde ficava o MIS. Pois na porta do prédio, elas olhavam de um lado para o outro e diziam não saber. Perguntavam por mais detalhes etc, até que indicávamos que estavamos na frente dele. O interessante é que eram pessoas wue circulavam por aquela área diariamente. Ou seja, fala divulgação, falta conservação, falta identidade/identificação. Sem dizer que meses atrás passei por lá e havia uma programação colada em um pedaço de eucatex, pendurado na janela.
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Muito obrigado, Regina! Incrível isso, não é? De como as pessoas desconhecem o patrimônio histórico da sua cidade, que também é delas, de todos nós. Com certeza, falta essa identificação, que depende muito das políticas públicas de preservação, divulgação e popularização desses espaços. Um abraço!
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Só agora consegui finalmente ler esse post maravilhoso! Realmente preciso revisitar o museu mais importante da nossa cidade – já faz mais de década que não entro lá! E não tem jeito, é impossível não ficar babando com essa fachada, apesar da fiação na rua, da falta de espaço para tirar muitas fotos, do trânsito intenso nesse cruzamento etc…
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Muito obrigado, Fernanda! É um lugar encantador, mesmo. Vá quando puder. Bjs
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